28/12/2016

ALTAR DE SÃO JOSÉ
Você conhece a tradição do Altar de São José?
Você pode fazer em casa para comemorar a Festa deste tão grande Santo, que mereceu a honra de ser Pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo!
O Altar de São José é de origem Siciliana. Conta a história que houve uma grande seca na ilha, a tal ponto que os caules de trigo secaram e quebravam sob os pés dos pobres agricultores, que caminhavam pelos solos estéreis. Tudo o que restou foi apenas um mar de poeira e de videiras secas, em um solo que uma vez já tinha sido farto de frutos e vegetais vistosos e coloridos.
Eis que então, durante uma terrível fome, o povo da Sicília implorou a São José, seu Patrono, por auxílio e socorro, pois não havia chuva para irrigar as plantações que sustentavam os habitantes da ilha. Para a glória de Deus, São José atendeu suas preces, então os céus se abriram enviando chuva vivificante, e a fome cessou.
Algum tempo depois, para mostrar sua gratidão para com o Santo Padroeiro, as pessoas prepararam uma mesa com alimentos que haviam abundantemente colhido e, depois de prestarem homenagem a São José, distribuíram a comida para os menos afortunados.
Montando o Altar de São José
O Altar de São José é feito em três níveis, que representam a Santíssima Trindade e também a Sagrada Família. Estes níveis podem ser montados com caixas, umas sobre as outras, sempre deixando a caixa maior na base, ou também adaptando uma mesa com mais dois níveis em cima.
O Altar deve ser coberto com uma toalha branca e no seu topo deve ser colocada uma imagem de São José. Caso você não a tenha, você pode colocar um retrato ou uma pintura de São José, que pode ser rodeada por flores, hortaliças e frutas.
O Altar de São José também é decorado com vários tipos de comidas, porém, segundo a tradição, não se prepara nenhum prato com carne para colocar sobre o Altar. Em primeiro lugar, isto se faz porque a Festa de São José cai na Quaresma, e em segundo lugar, porque a carne era uma raridade para os camponeses sicilianos.
Segundo a tradição do Altar de São José, é costume fazer pães, bolos e biscoitos em formatos de símbolos cristãos para decorar o Altar. Você pode fazê-los na forma de hostensórios, cálices, cruzes, pombas, cordeiros, peixes, bíblias, corações, coroas e palmas. Outros símbolos de São José também são utilizados, como lírios, cajados, sandálias, escadas, serras, martelos e pregos. Muitos dos itens colocados sobre o Altar possuem simbolismos, como por exemplo: a farinha de rosca, que representa o pó de serra de São José, o Carpinteiro; os doze peixes inteiros, que representam os apóstolos; e o vinho, que é símbolo do milagre de Caná.
O Altar de São José é um meio de petição e ação de graças. Como meio de petição, você pode fazer pedidos a São José, escrevê-los em pedacinhos de papéis e colocá-los sobre o Altar dentro de cestinhas. Sobre o Altar de São José também podem ser colocadas fotos de parentes e amigos falecidos, para quem você queira oferecer orações e sacrifícios.
 Como o Altar de São José também é um meio de ação de graças, você pode destinar cestinhas dentro das quais podem ser colocados, escritos também em papeizinhos, os agradecimentos por graças já recebidas através da intercessão de São José.
Você pode presentear aqueles que visitam o Altar de São José em sua casa com pequenos pacotinhos de papel contendo alguns itens bentos do Altar (é ideal que você leve estes itens para um padre benzer). Os saquinhos podem conter um santinho de São José e uma medalhinha. Cada pacotinho também pode conter pães e biscoitos.




12/02/2014

ESPERANÇA PARA O MUNDO:
O TRIUNFO DE NOSSA SENHORA!
Maria continua, apesar da crise moral universal, atraindo milhares de almas e realizando um plano de regeneração mundial que nos levará a um resultado grande e espetacular!Ousaríamos dizer que a civilização contemporânea é predominantemente cristã?
Devemos reconhecer que a corrupção dos costumes, o lucro, as rivalidades, as lutas, causaram a desordem geral... O que será a situação no mundo em alguns anos, por exemplo, em questão de modas imorais? Estamos produzimos os frutos típicos de civilizações dominadas pela 
escuridão! 

Os homens, alertados há tanto tempo, colocam-se numa situação semelhante à do filho desobediente, que a toda hora sofre a ameaça de ser castigado pelo próprio pai. A cada vez que a punição é protelada, vão-se acumulando razões para a aplicação de um castigo ainda mais exemplar. O que acontecerá quando o pai se cansar e resolver aplicar uma repressão?
A crise é trágica! E podemos afirmar que quase atingiu seu pico. Os elementos humanos de salvação são atualmente inúteis, nós nos tornamos indignos e insensíveis a qualquer graça, o mundo caminha para merecer punição e mais punição por nossos pecados. Vivemos todas as características de uma situação humanamente sem esperança!
Mas há uma razão de esperança na Divina Providência!
Essa razão é que, entre a desolação do tempo presente, já existe um prenúncio de vitória: a ação por assim dizer, visível diante dos homens, da Virgem Santíssima na Terra!
Quem poderia nos ajudar?  Apenas, alguém com uma complacência em relação a nós. Complacência ilimitada de Mãe, Mãe misericordiosa, generosa. Mas essa mãe teria de ser ao mesmo tempo mais poderosa do que todas as forças do mundo, do inferno, e da carne. Ela precisaria estar ao lado de Deus Todo-Poderoso, justissimamente irritado por nossos pecados!
Logo no início do primeiro livro da Bíblia, o Gênesis (Gn 3, 15), há um trecho considerado como o primeiro Evangelho, “Porei inimizades entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a descendência dEla; tu armarás traições ao seu calcanhar, mas Ela te esmagará a cabeça”. Ali, os pés de uma Mulher sem medo e sem mancha esmaga a cabeça da serpente e os filhos dEla iniciam um combate que perdurará até o fim do mundo. 
Ela é a poderosa Mãe de Deus e Mãe nossa! 
Como não perceber que tantos desastres e tantos pecados pedem a intervenção de Maria? E como não perceber que ela escuta o nosso clamor?
Ela prepara uma era de triunfo universal. Ela é a Rainha da Paz, é a Rainha por excelência das Vitórias! A vitória anunciada por Nossa Senhora em Fátima, é o objetivo de trabalhamos incansavelmente para ela, dedicando toda a nossa existência!
Nossa Senhora de Fátima disse que o seu Imaculado Coração triunfará, não importa o quão tarde finalmente se faça a consagração da Rússia.
Mesmo se o pior acontecer (a grande guerra), as nações anteriormente católicas redescobrirão sua fé sob a perseguição e no meio da desolação.
Assim que o Papa consagrar a Rússia ao Imaculado Coração e a Rússia se converter. Invasores asiáticos e islâmicos serão expulsos da Europa. Deus vai intervir e veremos o triunfo do Coração Imaculado de Maria!
Mas a questão permanece: uma vez que as profecias de Nossa Senhora, estão condicionadas para evitamos o pior,  isso depende inteiramente do Papa e dos bispos realizarem o pedido por Nossa Senhora de Fátima, e depende também dos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos realizarem oração e penitência suficiente e reformar suas próprias vidas!
No Antigo Testamento, Deus enviava seus Profetas para advertir, converter e conduzir o povo eleito. Hoje, Ele nos envia sua própria Mãe. A quem muito é dado, muito será pedido!


19/12/2013

POR MARIA, O VERBO SE FEZ CARNE!
E entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram, e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas... (Mt.2,11)
A Virgem MARIA é a Única capaz de fazer dos fenos o mais digno e honroso trono para o Rei dos reis! 
DEUS encontrou mais gozo no seio da Virgem MARIA que no Céu junto aos Santos Anjos. Ela sozinha é mais abrasada de amor que todos os Serafins, mais sábia que todos os Querubins, mais Potente que todas as Potestades.
São Gabriel Arcanjo admirou-se ao vê-la e exclamou num brado de louvor AVE GRATIA PLENA! 
Assim é a Mãe de DEUS: cheia de Graça, transbordante de Graça! E Ela é capaz de nos encher da graça da qual é Mãe!
Precisamos entregar o feno e a palha de nossa vida nas mãos de Nossa Senhora, pois Ela é capaz de fazer este insignificante coração que temos no mais digno digno trono para o Rei dos reis. 
Ela é capaz de nos ensinar a amar como DEUS ama, pois, fazendo nosso miserável coração ser aceito e transformado, como não aceitar o coração de nosso irmão, que certamente é melhor que o nosso?
Deus vem ao mundo como criança nos braços de sua mãe, para que Maria O possa oferecer a cada um de nós. 
É disso que se trata, da ternura, da proximidade de um Deus que tanto nos ama e quer ser amado, um Deus que se tornou tão pequeno, até permanecer no pão da eucaristia, para entrar em nós de uma forma tão pessoal e tão íntima.
O Natal vem despertar-nos para a maior riqueza que possuímos: Deus entre nós e em nós! 
Que Nossa Senhora faça de nossas misérias um lindo trono para o Menino DEUS!
Não deixemos que o Natal seja apenas como um filme que eu ligo e desligo quando quero e do qual às vezes nem faço parte!

18/08/2013

É VERDADE QUE IGREJA NÃO SALVA?
Ela salva não pela sua estrutura física, mas pela graça que ela traz, assim como nós somos salvos não pelos nossos méritos, mas pela graça de Deus agindo em nós.
Hoje em dia muitos utilizam essa falsa expressão, difundida principalmente nos ambientes protestantes, para dizer que nome de Igreja não salva ninguém, ou ainda, que não precisamos de Igreja para ser salvo, basta crer em Jesus.
Esta frase repetida aos quatro ventos pelos “filhos de Lutero” pode levar o leitor desatento a pensar que seja uma verdade. Profundo engano!
Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi não opera ninguém, quem opera é o médico».
Assim como o médico opera através do bisturi, também Jesus salva através da Igreja!
Será que Jesus iria fundar uma Igreja que não vale nada?
Se Jesus fundou UMA IGREJA e prometeu estar nela até o fim do mundo (Mateus 28, 20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a salvação. Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvidas: 
FORA DA IGREJA, NINGUÉM SE SALVA!
Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja” (Col. 1, 18). Portanto Ele salva com a Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra salvífica.
SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA (Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).
Quanto às milhares de seitas protestantes (que eles chamam de “igrejas”), elas nada têm a ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS DE SOBERBA, que provocaram divisão e confusão no povo de Deus… e, portanto, SÃO OBRAS DO DIVISOR (diabo = o que divide).
A Igreja nunca salvará ninguém se a fonte de salvação que ela propõe e anuncia for ela por ela mesma.
Entretanto a Igreja pode sim salvar, se nela estiver contida a fonte da salvação, a mensagem de Cristo para todos os povos, para a justificação e salvação dos povos, que guarda a riqueza do “depósito da fé” e que oferta o Corpo e o Sangue do Cordeiro para que todos tenham a vida eterna.
A Igreja que possui isto, salva!
Se formos seguir a ilógica protestante, entendemos que Jesus veio, edificou uma Igreja, mas ninguém precisa estar nela.
A Igreja é o Corpo de Cristo, mas ninguém precisa dela, já que não salva ninguém, ou seja, o Corpo de Cristo não salva ninguém! pensamento confuso e herético!
Os protestantes costumam dizer que “placa de igreja não salva ninguém”… Placa de Igreja não salva, mas pertencer à verdadeira Igreja salva! pois quem estava fora da arca de Noé foi envolvido pela água do dilúvio, e assim na barca de Pedro, a Igreja, quem não estiver nela pode encontrar o mesmo fim!
"Igreja, coluna e sustentáculo da verdade." (I Tim 3.15)

22/06/2013

MARIA - O PÉ QUE ESMAGA A SERPENTE!
“Uma única inimizade Deus promoveu e estabeleceu: a inimizade entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio”
São Luís Maria Grignion de Montfort nos mostra a vida dos povos antes de tudo como uma grandiosa, trágica e incessante guerra entre a verdade e o erro, o bem e o mal, o belo e o feio. Batalha sem a qual a existência terrena do homem, desfalcada do seu significado sobrenatural, perderia sua dignidade.
Comentando as palavras do Gênesis (3, 15): “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade d’Ela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar”
O santo passa em seguida a descrever a grande guerra que divide inexoravelmente os homens até o fim da História, guerra que não é senão um prolongamento da oposição entre a Virgem e a serpente, entre a descendência espiritual d’Aquela e a desta.
Ao longo da História, os filhos de Nossa Senhora batalharão até o fim do mundo contra os filhos de Satã. 
E a vitória final será dos primeiros, pela interferência da Mãe de Deus:
“Os filhos de Belial, os escravos de Satã, os amigos do mundo (pois é a mesma coisa) sempre perseguiram até hoje e perseguirão no futuro aqueles que pertencem à Santíssima Virgem, como outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacob, figurando os réprobos e os predestinados. Mas a humilde Maria será sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e tão grande será a vitória final, que Ela chegará ao ponto de esmagar-lhe a cabeça, sede de todo o orgulho”
Nossos dias também têm sido, são e serão sacudidos por esse choque terrível.
Assim como nós não conseguimos olhar para o sol sem sermos por ele ofuscados, de forma semelhante, quando o demônio olha para Maria – “a mulher vestida do sol” – ele fica ofuscado. Por isso que ele não mede esforços para retirá-la de todos os locais e de modo especial da Igreja e das famílias. Percebemos claramente que nos tempos em que se rezava o terço em família as separações dos casais eram em número bem menor, os filhos eram bem mais obedientes e dóceis a seus pais.
Que chances tem uma pessoa cega na luta contra outra que, além de ter os olhos, bons tem o sol como veste? 
Por isso que onde Maria está as chances e forças do demônio são neutralizadas e destruídas. Numa de suas mensagens de Medjugorje Maria disse: “Nas casas onde eu estou o mal não entra. E nas casas onde eu entro o mal sai”. Eis, pois, a grande graça que todos nós podemos ter em nosso lar: A MULHER VESTIDA DO SOL presente nele. Que maravilha poder ter a “vestida de sol” habitando em nossa casa. Assim como ela foi e permaneceu na casa de Isabel (Lc 1, 56) ela quer permanecer em nossas casas.
Não passe um dia sem rezar terço e pedir que a Vestida de Sol esteja iluminando seu lar. Consagre também aqueles seus familiares que se esqueceram dela e peça que Maria brilhe em seus lares.

13/06/2013

UM CATÓLICO PODE PARTICIPAR DE CULTOS PROTESTANTES?
Há um tipo de heresia hoje especialmente comum e especialmente perigosa: O indiferentismo ou relativismo religioso! 
O indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente boas e gratas a Deus, que é tão boa como qualquer outra, e que é questão de preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter nenhuma. 
O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a verdade são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade absoluta não existe, que a verdade é o que cada um crê. Se aceitássemos que uma religião é tão boa como outra qualquer, logicamente o passo seguinte é concluir que nenhuma vale a pena, visto não haver nenhuma que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus. 
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países laicos que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. 
A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importância  não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé. 
O indiferentismo pode ser pregado tanto por palavras quanto por ações. É por este motivo que se toma má a participação de um católico em cerimônias não-católicas. Participar ativamente de tais cerimônias - por exemplo, receber a comunhão num culto protestante - é um pecado contra a virtude da fé. Nós sabemos como Deus quer que lhe prestemos culto e, por isso, é gravemente pecaminoso fazê-lo segundo formas criadas pelos homens, em vez de observarmos as que Ele mesmo ditou. 
Uma coisa é estar num dito culto ecumênico, por algum motivo importante, o que podemos rejeitar, mas quando não dá, paciência... Outra é dar consentimento e comparecer a estes cultos sem nenhum motivo sério, simplesmente porque gostam do amigo ou das músicas.
A Igreja de Cristo é uma só: católica e romana. Nela está a plenitude dos meios de salvação. QUER GOSTEM OU NÃO! 
Conforme vemos em Mt.16,18 - Jesus fundou SIM uma Igreja, e não deu a homem nenhum autoridade para criar outras igrejas...
Em outras comunidades eclesiásticas podem existir elementos da verdade, mas tais elementos são propriamente católicos, ainda que presentes fora dos limites visíveis da Igreja. 
Ao participarmos de cultos ecumênicos, o que se deve buscar é a conversão dos protestantes, mesmo que só como meta final, não imediata. Não é a união das confissões cristãs, em uma suposta federação de Igrejas, o que se quer, e sim o diálogo fraterno com eles e sua conversão, com conseqüente submissão ao Papa, Vigário de Cristo.
A visita de culto a uma falsa religião pode ser tolerada por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave como funerais ou casamentos e solenidades semelhantes, desde que seja remoto o perigo de perversão ou de escândalo. E quando se participa nestes cultos de forma material não se pode orar, cantar em coro, etc.  
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges ou não cristãos, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Existe hoje uma banalização da religião e conceitos errôneos em relação a adesão à verdadeira doutrina, e é nela que pensamos e é ela que queremos expor, afinal, temos a verdadeira doutrina e o verdadeiro culto.
 Seja portanto removida, da parte dos católicos, toda ideia de que o cristianismo é a soma dos católicos com os hereges, ou de que todas as “igrejas” são verdadeiras e parcelas da verdade. Não! 
Tal tese foi condenada na Encíclica Mortalium Animos, contra os erros de certo feitio de ecumenismo. 
Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma participação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante. 
Os doutrinadores católicos são unânimes em dizer que a frequência a cultos não-católicos só pode ser feita em casos muito isolados e de real necessidade. 
Passaremos a explicar essa conceituação, mas antes é preciso deixar claro que é preciso diferenciar um culto não-católico (no caso do tópico, um culto protestante), de uma reunião ecumênica de oração.
Em resumo, o católico só pode ir a um culto protestante se houver necessidade ou conveniência (um casamento, uma formatura, uma apresentação artística inserida no culto e que importe em sua real adequação). E, mesmo assim, não deve participar do culto ativamente, apenas de modo passivo. 
Pode, entretanto, fazer certos gestos (sentar-se, ajoelhar-se, ficar de pé, descobrir a cabeça, colocar véu etc), se o faz para impedir qualquer estranheza e singularidade. Pode também ir a um templo protestante para visitação e mesmo assistir outros atos que não sejam de culto (exposição, reunião de caráter civil, concerto musical), evitada toda contaminação doutrinária e todo o perigo de contaminação da fé católica. 
É proibido cantar juntamente com não católicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo. 
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
Um católico pode, naturalmente, assistir (sem participar ativamente) a um serviço religioso não-católico, sempre que haja razão suficiente. Por exemplo, a caridade justifica a nossa assistência às exéquias ou ao casamento de um parente, de um vizinho não-católico. Em ocasiões assim, todos sabem da razão da nossa presença. 
Para muitos, toma-se difícil entender a firme atitude que nós, católicos, adotamos nesta questão da não-participação. Não é raro que os ministros protestantes de diferentes denominações se revezem entre si no culto. A recusa do sacerdote católico em participar, por exemplo, nas celebrações ou cultos eucarísticos de algumas igrejas protestantes, é muito provável que a tomem como uma espécie de intolerância. E não é fácil explicar a nossa posição a críticos assim, e fazê-los ver a coerência da nossa atitude. 
Cantar é a mesma coisa que orar. Inclusive, quem canta ora duas vezes, dizia Santo Agostinho. Logo, se é possível a oração em comum, como nos dizem os documentos da Igreja, é possível também o cantar em comum. Mas isso não deve ser feito de qualquer jeito. Deve haver um prévio conhecimento das autoridades eclesiásticas e uma busca de comunhão por parte dos que estão fora da Igreja, para que o diálogo seja frutífero. 
Não é aconselhável nenhum tipo de diálogo ou comunicação com outras religiões, sem antes haver uma muito boa e sólida formação católica. 
A razão disso é muito simples: Ninguém dá o que não tem.
Fonte: David A. Conceição 06/2013 Tradição em Foco com Roma.

16/05/2013

QUEM FUNDOU A SUA IGREJA ?
Havendo um só Deus, conseqüentemente só pode haver uma Igreja verdadeira! Em Deus não pode haver contradição!
Jesus manifestou o interesse de fundar a Igreja (Mt 16,18), Igreja esta que teria autoridade (Mt 18,17), cujo sinal de unidade seria a pessoa de Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21,15-17; etc). A Igreja foi oficialmente fundada após a ressurreição de Jesus, no domingo de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo (At 2). A Igreja cresceu em número, primeiro em Jerusalém, e foi se espalhando pelo mundo graças à pregação e cuidado dos apóstolos.
É de conhecimento geral que, naquela época, Roma era a senhora do mundo, o mais vasto império que a humanidade já conheceu. Foram os próprios apóstolos que viram a necessidade do deslocamento do Cristianismo para o centro do império romano a fim de facilitar a pregação do Evangelho. É fato histórico que Pedro e Paulo foram perseguidos e martirizados em Roma. Clemente Romano, ainda no séc. I, nos testemunha esses martírios. Irineu de Lião apresenta, no séc. II, a lista dos sucessores de Pedro, até aquela data. A arqueologia, através de escavações, confirmou a morte de Pedro e Paulo em Roma ao encontrar seus respectivos túmulos.
A primeira divisão dentro do Cristianismo ocorreu em 1054 d.C (aproximadamente mil anos após a fundação da Igreja). É o que se chama de Cisma Oriental.
Antes disso, grandes polêmicas tinham surgido dentro do seio do Cristianismo mas, mesmo assim, sempre se chegava a um consenso geral através da realização de grandes Concílios Ecumênicos, que reuniam bispos de todo o mundo até então conhecido. A Igreja Ortodoxa jamais aceitou voltar à plena comunhão com a Igreja de Roma, o que bem demonstra que a divisão não ocorreu por motivo simplesmente doutrinário.
Mas então qual seria o verdadeiro motivo da separação? 
Política! Desde o séc. VII, Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, desejava ter os mesmos direitos da sé de Roma, tendo conseguido obter, no máximo, o reconhecimento do privilégio de segunda, logo depois de Roma. Isso é História!
Após a separação da Igreja Ortodoxa, foram necessários mais 500 anos, aproximadamente, para que nova divisão viesse abalar a Igreja do Ocidente. Também é fato histórico que na Igreja medieval ocorriam vários abusos, a grande maioria ocasionados pelo fato da ligação íntima entre Igreja e Estado; era o Estado que nomeava os bispos, sendo estes pouco preparados a nível religioso.
Era necessária uma Reforma dentro da Igreja! Vários homens lutaram por essas reformas, cada qual a seu jeito.
Francisco de Assis é um desses exemplos: lutou por reformas e conseguiu! Não precisou dividir a Igreja, pois reconhecia sua importâcia e autoridade. Mesmo assim, a Igreja ainda não estava totalmente reformada. Infelizmente, homens como Lutero e Calvino, ao invés de se inspirarem no grande exemplo de São Francisco, acharam mais fácil romper com a Igreja, fundando novas religiões…
foi a chamada Reforma Protestante.
Lutero, para impor suas doutrinas, aliou-se aos príncipes alemães descontentes com as boas relações entre o Imperador e o Papa. Calvino fez de Genebra um Estado cuja política era guiada por preceitos religiosos radicais, com visível orientação antipapal e anticatólica.
Lutero havia afirmado que quem dirige o crente é o Espírito Santo, de forma que este não necessita da autoridade de Igreja para ajudá-lo a interpretar a Bíblia, única fonte de fé que deve ser considerada pelo cristão. Esse mesmo ponto de vista foi adotado por Calvino e por todo o mundo protestante. Mesmo sendo oposta à própria Bíblia (2Pd 3,15-16), a livre interpretação ocasionou a fragmentação do Cristianismo em mais de 20 mil ramos, o que é um absurdo, já que cada ramo se julga a verdadeira Igreja de Cristo, tendo como único ponto comum o anticatolicismo.
Mas, não reconhecendo a autoridade de Igreja, mais uma vez se voltam contra a Bíblia, pois esta afirma que o fundamento e coluna da verdade é a Igreja (cf. 1Tm 3,15), logo, apesar de possuírem alguns pontos verdadeiros (que são iguais aos da Igreja Católica!!!), não são a verdadeira Igreja de Cristo.
Como cada uma dessas igrejas defende sua própria doutrina como verdadeira, apesar de se autonomearem como cristãos, excluem-se mutuamente. Contudo, a única Igreja cristã que existe desde a época de Cristo é a Igreja católica. E observando-se que sua doutrina permaneceu imutável nestes 2000 anos, temos que ela é a Igreja de Cristo, apesar das demais possuírem elementos verdadeiros, vestígios de sua ligação comum com a Igreja católica.
Pode-se aceitar ritos e disciplinas diferentes, mas não doutrinas! Quem dá sustentação e vida a uma árvore é sua raiz!
PENSE NISSO!

22/04/2013

A PERFEITA UNIÃO DE AMOR ENTRE JESUS E MARIA!
A maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos, desconhecem a ligação imprescindível que existe entre Jesus e sua Mãe Santíssima!
Jesus está sempre com Maria, e Maria sempre com ele, não poderia ser doutro modo, pois senão  Ela deixaria de ser o que é,  e de tal maneira está Ela transformada em Cristo pela graça, que já não vive, já não existe: É Jesus, que vive e reina n’Ela, mais perfeitamente do que em todos os Anjos e bem aventurados.  Ah! se conhecêssemos a glória e o amor que Cristo recebe nesta admirável criatura, bem diferentes seriam os nossos sentimentos a respeito d’Ela. 
Maria está tão intimamente unida a Jesus, que mais fácil seria separar o sol da luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de Jesus os anjos e os santos, do que a divina Mãe, pois que Ela o ama com mais ardor e o glorifica com mais perfeição que todas as outras criaturas juntas! Belíssimo ensinamento do célebre São Luís Maria Grignion de Montfort.
É triste e lamentável ver a ignorância e as trevas em que jazem todos os homens na Terra, a respeito de Maria Santíssima!
Não falo dos idólatras e pagãos, que, não conhecendo o Senhor, também não se importam de conhecer a ela; nem falo dos hereges e cismáticos, que não têm intenção de ser devotos de nossa Mãe Santíssima, pois estão separados de Cristo e de Vossa Santíssima Igreja, falo, porém, dos cristãos católicos, e mesmo de doutores entre os católicos!
Muitos aprendem as verdades a respeito d’Ela, mas de um modo especulativo, seco, estéril e indiferente.
É um conhecimento meramente especulativo, pois não há neles um amor vivo, uma atitude concreta que corresponda àquela convicção. Pelo contrário, tudo permanece etéreo, seco e subjetivo demais...
Esses conhecimentos não geram neles nem piedade, nem amor, nem entusiasmo
E, com a mesma indiferença com que um técnico, baseado em tabelas, fala a respeito da composição química dos anéis de saturno, assim falam eles a respeito de Nossa Senhora e dos seus privilégios. 
Essa maneira estéril de pregar a devoção a Nossa Senhora não contagia ninguém, nem produz frutos apostólicos de qualquer espécie.  
A vida interior das almas por elas formadas não deixa transparecer uma devoção a Nossa Senhora correspondente ao que a Igreja ensina. Portanto, os desvios do passado são muito parecidos com os de hoje. 
Uma devoção a Nossa Senhora com calor, comunicativa, ardente, fecunda, é muito raro encontrar...
Assim, por exemplo, entrando numa igreja, encontramos com certa freqüência pessoas instruídas na Religião, rezando diante do Santíssimo Sacramento. Mas se formos procurá-las diante de uma imagem de Nossa Senhora, rarissimamente as encontraremos. Tem-se a impressão de que, para eles, o culto das imagens é uma espécie de utensílio para a piedade mais primitiva dos fiéis, uma coisa superficial ou para analfabetos. Por isso, em geral, entra-se numa igreja e se vai rezar diante do Santíssimo Sacramento; diante de uma imagem de Nossa Senhora, isso é cada vez mais raro!

A verdade, porém, é inteiramente outra. De fato, o objeto principal de nosso culto numa igreja é o Santíssimo Sacramento. Mas se quisermos cultuá-Lo bem, é excelente que passemos por uma imagem de Nossa Senhora, pedindo a Ela as forças e as graças para fazermos diante de Nosso Senhor um minuto de adoração bem feita.
Não se deve falar de Nossa Senhora de modo oco e romanceado, mas, como fez São Luís, de modo afetuoso, forte e persuasivo. Afetuoso e forte, isto é, que atinge a vontade; persuasivo, que atinge a inteligência. Nossa devoção à Virgem Santíssima deve basear-se em coisas que atinjam a inteligência, e não consistir apenas em sentimentalismos e coisas adocicadas.
São Luis de Montfort denuncia um trabalho sistemático contra Nossa Senhora, feito dentro da Igreja. Mostra que havia, no passado ( e no presente!), pessoas desprovidas de sincera devoção para com Nosso Senhor, que tinham como principal preocupação destruir a devoção à Virgem Santíssima.
São as palavras de São Luís Grignion de Montfort:
“Ó meu amável Jesus, será que essa gente possui o vosso Espírito? Será possível que Vos agradem, agindo desse modo? Poderá alguém agradar-vos, sem fazer todos os esforços para agradar a Maria, por medo de vos desagradar? A devoção à Vossa Mãe impede a vossa? Atribuirá Ela a si as honras que lhe damos? Formará Ela um partido diferente do Vosso? É Ela, acaso, uma estrangeira sem a menor ligação convosco? É desagradar-Vos, querer agradar-lhe? Separamo-nos, talvez, ou nos afastamos de vosso amor, se nos damos a Ela e a amamos?”
Sendo Nossa Senhora o “Espelho de Justiça” (Speculum Justitiæ), amando-a, admirando-a e reverenciando-a, estaremos amando, admirando e reverenciando a própria Justiça, ou seja, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por que ser mais especialmente escravo d’Ela? São Luís Grignion nos sugere uma comparação popular muito significativa: Num reino absoluto – uma monarquia oriental, por exemplo – todos são, de certo modo, escravos do rei; mas ele pode ter certos escravos mais especialmente a serviço da rainha; são escravos que ele dá para que a rainha mande neles mais particularmente. 
Assim acontece também na Igreja Católica e no universo. Sendo todos os homens escravos de Deus por natureza ou por conquista, e também, de algum modo, escravos por natureza de Nossa Senhora, é possível a alguns oferecerem-se mais especialmente para servi-La, para glorificá-La, para serem Seus escravos e combaterem por Ela.

15/03/2013

12 MENTIRAS PROTESTANTES QUE DEVEMOS CONHECER
1 - Os “Protestantes” dizem:
- Já estou salvo e se morro vou pro céu, não posso perder a salvação.
O Evangelho ensina:
- “Mas aquele que perseverar até o final, esse se salvará” 
(Mt 24,13)
2 - Os “Protestantes” dizem:
- Sou salvo somente pela fé, nem as obras nem a obediência nos salva.
O Evangelho ensina:
- “Nem todos aqueles que me dizem: Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas, sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas nós não profetizamos em teu nome, e em teu nome lançamos demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres?
 E então lhes protestarei: “Nunca os conheci; apartem-se de mim, servidores do mal.” (Mt 7,21-23)
“E quando o Filho do homem vir em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se sentará sobre o trono da sua glória. E serão reunidas frente a Ele todas as gentes: e os separará uns dos outros, como separa o pastor as ovelhas das cabras. E colocará as ovelhas a sua direita, e as cabras a sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão a sua direita: Venham, abençoados do meu Pai, entrem no reino preparado para vocês desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui hóspede, e me aconchegastes; estive sem abrigo e me cubristes; doente, e me visitastes; preso, e viestes a mim.” (Mt 25,31-36).
3 - Os “Protestantes” dizem:
- Cristo não está presente na Eucaristia, isso é somente algo simbólico.
O Evangelho ensina:
- “Eu sou o pão vivo que desceu do céu: se alguém come deste pão, viverá para sempre; e o pão que lhes darei é minha carne, a qual darei pela vida do mundo.” Então os judeus discutiam entre eles, dizendo: ” Como pode este dar a sua carne para comer?” (Jo 6,51-52)
“E Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade lhes digo: Se não comer a carne do Filho do homem, e não beber seu sangue, não terás vida em vós. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, tem vida eterna: e eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, permanece em mim, e eu nele.” (Jo 6,53-56)
“E muitos dos seus discípulos escutando-o, disseram: Duro é esta palavra: quem pode ouvi-la?” (Jo 6,60)
“Desde então, muitos dos seus discípulos voltaram para trás, e já não andavam com Ele“. (Jo 6,69)
“Disse então Jesus aos doze: Querem voltar atrás também? E respondendo-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iremos? Só o senhor tem palavras de vida eterna.” (Jo 6,67)
4 - Os “Protestantes” dizem:
- Tenho que me confessar direto com Deus, não com homens pecadores.
O Evangelho ensina:
- “Então lhes disse Jesus outra vez: A paz estejam com todos: como o Pai me enviou, assim também eu os envio. Recebam o Espírito Santo: Aos que perdoais os pecados, ficam perdoados: e a quem lhes reter, serão retidos.” 
(Jo 20,21-23)
“Na verdade lhes digo que tudo o que vocês ligarem aqui na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligarem na terra, será desligado no céu.”  (Mt 18,18)
5 - Os “Protestantes” dizem:
- Não tenho que chamar de “Pai a ninguém”, a Bíblia me proíbe.
O Evangelho ensina:
- “Então Ele, dando sua voz , disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo em água, e refresque minha língua; porque sou atormentado nesta chama.”  (Lc 16,24)
“Conheces os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não cometas roubo, não dês falso testemunho. Honra ao teu pai e a tua mãe.” (Lc 18,20)
“Me levantarei, e irei ao meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.”  (Lc 15,18)
6 - Os “Protestantes” dizem:
- Tudo está escrito na Bíblia, se não está, não vale.
O Evangelho ensina:
- “E tem também muitas outras coisas que fez Jesus, que se fossem escritas cada uma delas, não caberiam no mundo tantos livros que se haveriam de escrever. Amém.” 
(Jo 21,25)
“E lhes disse: Vão por todo o mundo; ensinem o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15)
“E eles, saindo, ensinaram em todas partes“. (Mc 16,20)
7 - Os “Protestantes” dizem:
- Não temos que batizar as crianças, elas não necessitam. Aliás, se deve fazer a imersão em um rio porque Jesus Cristo recebeu o Espírito Santo quando desceu na água.
O Evangelho ensina:
- ” Respondeu Jesus: Na verdade, na verdade, te digo, que o que não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, carne é; e o que é nascido do Espírito, espírito é.” Jo 3,5-6
“E logo, saindo da água, viu abrir-se os céus, e ao Espírito como pomba, que descia sobre Ele” Mc 1,10.
8 - Os “Protestantes” dizem:
- Maria é uma mulher como as outras, não deve ser venerada pois a Bíblia não a menciona.
O Evangelho ensina:
- “E entrando o anjo onde estava, disse, Ave, cheia de graça! O Senhor está contigo: bendita tu és entre as mulheres! “. Lc 1,28
“E aconteceu, que como escutou Izabel o cumprimento de Maria, a criatura pulou em seu ventre; e Elisabete ficou cheia do Espírito Santo, E exclamou em alta voz, e disse: Bendita tu es entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. (Lc 1,41-42)
“Porque aqui, desde agora me dirão bem-aventurada todas as gerações”. (Lc 1,48)
9 - Os “Protestantes” dizem:
- Maria não pode fazer nada porque está morta igual aos santos, e aliás a Bíblia não diz que ela possa interceder por nós.
O Evangelho ensina:
- “Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob? Deus não é Deus dos mortos, senão dos vivos.” 
(Mt 22,32)
“E lhes apareceu Elias com Moisés, que conversavam com Jesus.” (Mc 9,4)
“E faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: O vinho acabou. e disse-lhe Jesus: Que tenho eu contigo, mulher? Ainda não é chegado minha hora. Sua mãe disse aos que serviam: Façam tudo o que ele disser… E como o mestre-sala gostou da água feita vinho“. (Jo 2,3-9)
10 - Os “Protestantes” dizem:
- Não se deve dizer as mesmas palavras ao rezar, como no terço. Repetir não é bíblico.
O Evangelho ensina:
- “E (Jesus) voltando a irse, orou, repetindo as mesmas palavras.” (Mc 14,39)
11 - Os “Protestantes” dizem:
- Todos os Apóstolos foram iguais. Isso sobre o Papa é um invenção que não está na Bíblia. Pedro foi igual aos onze.
O Evangelho ensina:
- “E lhe trouxe a Jesus. E olhando-o, Jesus, disse: Tu es Simão, filho de Jonas: tu serás chamado Cephas (que quer dizer, Pedra)” - (Jo 1,42)
“Mas eu também te digo, que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E a ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” 
(Mt 16,18-19)
“Disse também o Senhor: Simão, Simão, olha que Satanás pediu para crivaros como o trigo; mas eu roguei por ti para que tua fé não falte: e tu, uma vez de volta, confirma aos teus irmãos.” (Lc 22,31-32)
“E veio e os encontrou dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não velastes uma hora?” (Mc 14,37)
“E quando comeram, Jesus disse a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, tu me amas mais que estes? Disse-lhe; Sim Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta meus cordeiros. Volta a dizer-lhe a segunda vez: Simão, filho de Jonas, tu me amas? Respondeu-lhe: Sim, Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta minhas ovelhas. Disse-lhe a terceira vez: Simão, filho de Jonas, tu me amas? Entristeceu-se Pedro de que Ele dissesse pela terceira vez: Me amas? e disse-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta minhas ovelhas.” (Jo 21,15-17)
“Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão. (ver At 15) Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós.” (At 15, 6-8)
12 - Os “Protestantes” dizem:
- A Igreja não importa, somente Cristo salva. É a mesma coisa estar em qualquer uma. O único necessário é aceitar a Cristo, não a Igreja.
O Evangelho ensina:
- ” Aquele que os escuta, a mim escuta; e aquele que os despreza, a mim despreza; e aquele que a mim despreza, despreza aquele que me enviou.” (Lc 10,16)
“Aquele que recebe a vocês, a mim me recebe; e aquele que a mim recebe, recebe ao que me enviou.”  (Mt 10,40)
“Por tanto, se teu irmão peca contra ti, vai, e redarguie-lhe entre ti e ele só: se te escuta, ganhaste ao teu irmão. Mas se não te escuta, consegue-te dois mais, para que na boca de dois ou de três testemunhas conste toda palavra. E se não escuta a estes, diga a Igreja: e se não escutar a Igreja, considera-o como publicano.”  (Mt 18,15-17)
“Mas eu também te digo, que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18)
É tempo de nos decidir a aceitar o Evangelho Completo de Jesus Cristo tal como está e não adaptá-lo segundo o gosto de cada um.
Jesus Cristo disse:
“Qualquer um, pois, que escuta estas palavras, e as pratica, o compararei a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a Rocha”  (Mt 7,24)
Se você é protestante, esse é o convite por parte de Nosso Senhor. Se você é católico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Vive-o para ser um autêntico cristão.
Da minha parte, como católico, em vez do credo dos grupos protestantes, prefiro o ensinamento do Evangelho. Mesmo que ao dizer isto aconteça como o Apóstolo Paulo disse:
“Me tornei inimigo de vocês por haver dito a verdade?” 
(Gal 4,16)
Que a Virgem Maria interceda por cada um de nós para que sejamos fiéis ao Evangelho do seu Filho Jesus Cristo e ser fiéis a Igreja que Ele fundou: a Católica.
Paulo disse: “Permanecei, pois constantes, irmãos, e conservai as tradições que aprendesses, ou por nossas PALAVRAS ou por nossa CARTA” (II Tess. II, 15).
palavra = tradição
carta = bíblia